29 de outubro de 2013

Porque sofres?

Porque estás triste? Porquê?
Porque te haverás de queixar?
Que estes dias, para ti,
São motivo de consolo.
Paradoxal, ou não,
Não consegues destrinçar
Que erro foi, que razão,
P’ra sofreres o castigo
Que te leva a destruir,
O teu próprio coração.

Nem chegas a compreender,
Nem encontras a solução
Para esta dislexia:
Afinal, entre a frieza
Que existe, que te tortura
Até quase que à loucura.
Que te corrói, que te mata.
Eu sinto, que em teu redor
Há só montanhas de amor!

Para quê martirizar?
Eu sei! Que tu bem percebes,
E que tentas esquecer…
Mas, nem voltando à razão,
Encontras a solução.