10 de abril de 2012

Serás sempre criança

Rua fora lá vais,
Rapidamente apressada
E como te atrais
A olhar a criançada.

Nostalgia enfadonha
Que te deixa combalida,
Que te deixa com vergonha
Da tua vida perdida.

Tens rasgos de memória
De um passado que te afronta
E perdeste-te na história
Como uma criança tonta.

Mas não percas a fé
Se criança já não és,
Mesmo o ínfimo clichet
Vai e vem com as marés.

Assim poderás continuar
Sem perder a esperança.
Com o passado a pairar
Serás sempre criança!