3 de dezembro de 2011

Escrita Inibida

Ontem escreveria poesia,
Mas o carvão gerou discórdia.
É como dita a profecia;
Lápis insano que rejeita concórdia.

As linhas gastas quebraram
E os dedos trocaram sentidos,
Que loucos poetas amaram...
Pobres poetas sempre perdidos.

Pobre escrita insaciante
Do louco que nada escreve.
Caminha triste e errante
Na vida que nunca teve.

Mas sorri quando me vê.
Sorri e acena p'ra mim,
Sorriso nitidamente infeliz.
Não sei qual o porquê...
Da sua escrita ter tido um fim,
Se a amava loucamente feliz.