Às vezes eu queria entender
o porquê deste viver amargurado.
o porquê deste viver amargurado.
É como tomar uma chávena de café
quente, que cheira bem
mas de sabor muito amargoso. Só posso ver
em todo esta ardilosa comédia,
um misto de insegurança e cobardia.
De que têm medo? O que há para além de toda a injustiça
e crueldade, em que se deixam envolver?
Fazem-me pena
aqueles, que vivem parados no tempo,
que deixam corroer as entranhas
dos mais míseros sentimentos.
Pobres deles que não amam
e nem querem ser amados.
Almas tacanhas,
quente, que cheira bem
mas de sabor muito amargoso. Só posso ver
em todo esta ardilosa comédia,
um misto de insegurança e cobardia.
De que têm medo? O que há para além de toda a injustiça
e crueldade, em que se deixam envolver?
Fazem-me pena
aqueles, que vivem parados no tempo,
que deixam corroer as entranhas
dos mais míseros sentimentos.
Pobres deles que não amam
e nem querem ser amados.
Almas tacanhas,
denegridas sem o mínimo desejo
de ver mais além, de ultrapassar essa podridão
de ver mais além, de ultrapassar essa podridão
De que se acham corrompidos.