Alegre era o cavador!
Quando na enxada pegava,
E da terra ele arrancava…
O pão. O seu labor!
Nunca a sua mão tremia.
Quando a semente lançava…
À terra, donde tirava
O pão, que ele comia.
Já velho, o cavador.
Foi perdendo o vigor,
E a sua mão tremia!
E quando enfim parou!
O seu corpo tombou…
Na terra negra e fria!
